Como Desenvolver Software da Melhor Forma em Startups? | Por Marvin Ferreira

Como desenvolver software da melhor forma em startups?

Por se tratar de um ambiente dinâmico, altamente mutável e que envolve muita agilidade, a primeira vista podemos dizer que são os métodos ágeis.

Ainda que esta afirmação esteja correta, será que se aplicarmos métodos ágeis como Scrum, Xtreme Programming (XP), Crystal e entre outros “by the book” resolveria todos os problemas destas empresas que possuem diversos tipos de restrições?

Nesse caso a resposta pode ser que não.

Utilizemos o XP como exemplo:

- Uma startup pode pagar por 2 desenvolvedores que produzam apenas a quantidade de código de um (ainda que com mais qualidade)? Cremos que não, já que em uma startup a entrega de valor e a quantidade do que é produzido é fator crucial para seu sucesso.

- Uma startup deve testar completamente seu código? Essa é uma pergunta que ainda gere dúvidas, mas tratando-se de um Mínimo Produto Viável o que é produzido por uma startup não precisa de garantia de  qualidade 100%, pois muitas de suas investidas são experimentos através de protótipos que propiciem a colheita de feedbacks para melhora do produto.

- Uma startup deve prezar por um projeto de software simples para ganhar agilidade na entrega?

Aparentemente isto se mostra uma boa prática para evitar perda de tempo tentando adivinhar um futuro que na verdade é incerto.

Pesquisadores já concordam que utilizar um método ágil completo em uma startup não a beneficiaria da forma esperada, pelo contrário, na verdade iria degradar sua produtividade e consumir recursos que normalmente elas não dispõe e acreditam que a melhor forma de se desenvolver software em uma startup é através de um conjunto de práticas independente de seus métodos. Como se pegássemos um pouco de cada uma e construíssemos um framework especifico que atenda as necessidades e limitações que uma startup possui.

Com o objetivo de compreender melhor o uso dessas práticas no ambiente de uma startup, o Laboratório de Engenharia do Conhecimento da Escola Politécnica da USP atualmente trabalha em uma pesquisa que visa compreender quais práticas ágeis independentes de seus métodos mais contribuem para o ambiente de uma startup.

Se você trabalha ou já trabalhou em uma startup nós convidamos você a participar desta rápida pesquisa que irá contribuir não apenas com o ecossistema de startups brasileiras, mas também com a ciência de nosso país.

Para acessar esta pesquisa acesse o link: http://goo.gl/forms/26rk6fYUJm

Agradecemos muito a sua colaboração e compartilhe com os “startupeiros” que conhece!

 

Sobre o Convidado:

Marvin Ferreira: Mestrando em Engenharia da Computação pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), Bacharel em Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), certificado Microsoft Certified Professional Developer e Microsoft Certified Technology Specialist. Atualmente sou Engenheiro de Software na WebMotors S.A, pesquisador do Laboratório de Engenharia do Conhecimento (KNOMA) da Escola Politécnica da USP e do Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia.

Caso queira saber mais sobre a pesquisa entre em contato diretamente comigo, através do email: [email protected]

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